terça-feira, 22 de outubro de 2013

Livro: O Grande Gatsby



Ontem à noite acabei de ler O Grande Gatsby, e hoje de manhã levada pelo enorme sentimento de vazio que a leitura provocou, reli alguns trechos para ver se conseguia captar algo mais que pudesse me dar esperança de que alguém teve um final feliz. Por fim, encontrei algo melhor do que procurava:

“Ele percorrera um longo caminho até chegar a este gramado que o luar tornava azul, e seu sonho deve ter parecido tão próximo que seria praticamente impossível deixar de alcançá-lo. Ele não sabia, no entanto, que o sonho havia ficado para trás, perdido em algum lugar dentro daquela vasta obscuridade que se estendia além da cidade, em que os campos escuros se estendiam para muito além da noite.

Gatsby acreditara na luzinha verde, naquele futuro orgiástico que ano após ano se afasta de nós. O futuro já nos iludiu tantas vezes, mas não importa... Amanhã correremos mais depressa e esticaremos nossos braços um pouco mais além até que, em uma bela manhã...

E assim nós prosseguimos, barcos contra a corrente, empurrados incessantemente
de volta ao passado.”

Um comentário:

  1. Acho que esta é a capa que o Pápa se referiu em Paris é uma festa: "Um dia ou depois de nossa volta, Scott trouxe-me seu livro. Tinha uma capa extravagante, que me embaraçou por sua violência, pelo mau gosto e a vulgaridade. Seria a capa adequada a um mau livro de ficção científica. Scott pediu-me que não me deixasse assustar por ela; o desenho reproduzia um cartaz que vira numa estrada, a caminho de Long Island, e era importante dentro do contexto do romance. Confessou-me porém que, se no início gostara dela, agora não a suportava. A primeira coisa que fiz, antes de ler o livro, foi retirar-lhe a capa."

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